EIXOS TEMÁTICOS

Trajetórias, insubordinações e desdobramentos da pesquisa (auto)biográfica em Educação, nas Ciências Humanas e Sociais. Reflexões epistemológicas, teórico-metodológicas, procedimentos de análise e interpretação de fontes biográficas e autobiográficas. Diversidade teórico-conceitual, potencialidades e desafios das diversas abordagens para a pesquisa educacional.

Políticas e práticas de formação insubordinadas e decoloniais, memória e história da profissão docente. Narrativas de si como dispositivo de pesquisa-formação. Fazer/saber docente e constituição do ethos profissional. Processos de socialização e trajetórias de formação. Memórias, narrativas, subjetividade e experiências em espaços educativos formais, não formais e informais.

Pesquisa (auto)biográfica com crianças e jovens. Narrativas para e sobre a infância e a juventude. Perspectivas intergeracionais. História da infância, da juventude, da cultura escrita e escolar. Lugar da oralidade. Do ethos infantil ao ethos escolar. Inclusão, sexualidade, ludicidade, acompanhamento e reflexividade. Universos biográfico e autobiográfico da/na infância e da/na juventude, na história e contemporaneidade.

Biografias, autobiografias e escritas da História. Fronteiras e aproximações entre história, literatura e artes. Ego-história, egodocumentos, autoficção: literatura, história e artes. Experiência estética. Narrativas, artes e subjetividades. Biografar(se): práticas, corpo e estética. (Auto)biógrafos: documentos privados e públicos. Políticas da memória: fomento, preservação, descarte.

Narrativas digitais, webgrafias, etnografia digital, imagens e sons. Cibercultura, realidade virtual e subjetividades. Políticas de subjetividade e ética em ambientes virtuais. História digital e narrativas. Teoria crítica aplicada às humanidades digitais. Educação a distância e recursos pedagógicos digitais. Antropologia/sociologia digital. Redes sociais e narrativas (fenômeno social). Jogos digitais. Gênero e diversidade na era digital.

Narrativas como dispositivo de ordenar o mundo, de atribuir sentidos, de construir/divulgar uma visão autorizada de si e do outro, mediante a reflexão da experiência. Mediação biográfica como forma de resistência, de enfrentamento de vulnerabilidades e de cuidados de si. Corpo, saúde e processos de acompanhamento como dispositivo de conscientização, de elaboração de uma visão contra hegemônica e modos outros de habitar o mundo. Dimensão performática das narrativas autobiográfica e biográfica na construção de práxis pessoal e coletiva de resistência.

Relações entre os indivíduos e dimensão temporal de sua experiência e existência nas diferenças. Gênero, sexualidade, imagens e representações das múltiplas identidades, performatividades e interseccionalidades. Raça, relações étnico-raciais e diferenças. Raça e insurgências de enfrentamento às desigualdades. Superfícies discursivas da construção/reiteração de papeis e representações. Insurgências e insubordinações das esferas privada, pública, profissional e política dos diferentes modos de vida. Redes de sociabilidade construídas em histórias de vida.