PROGRAMAÇÃO CULTURAL

Tripé Mágico

Dia 20/05

Horário: 8h

Somos um trio brincante de mulheres artistas circenses e cênicas. Trazemos a magia do brincar artístico em pernas de pau, misturando com as artes dos malabares, bambolês, bolhas de sabão, sowing-poa, pirofagia, palhaçaria e livre brincar.

Escola Olodum

Dia 20/05

Horário: 9h30

O Olodum é uma escola de tambores afro-brasileira da cidade de Salvador, na Bahia. Foi fundada em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes, assim, o direito de brincar o carnaval em um bloco e de forma organizada.

CORAL UNIVERSITÁRIO UNEB

Dia 20/05

Horário: 16h

O projeto Coral Universitário UNEB é uma atividade acadêmica de extensão, pensada com a finalidade de se constituir num instrumento de representação pública da universidade, e de promoção da integração entre as comunidades acadêmicas e comunidades locais. Criado em agosto de 2022 no Departamento de Educação (DEDC I), pelos professores doutores Claudia Sisan e André Luis Lopes, com formação nas áreas de Educação, Música e Fonoaudiologia. O projeto foi aprovado e financiado pelo Edital nº 046/2022 da Pró-Reitoria de Extensão (Proapex) da UNEB, possibilitando as primeiras seleções de monitores e apresentações. Atualmente, o projeto foi aprovado pelo Edital nº 015/2023, contemplando dois monitores. O Coral Universitário reitera o compromisso da UNEB com o desenvolvimento regional, tanto do ponto de vista acadêmico e socioeconômico, como o cultural e artístico, preservando tradições e proporcionando elevação na formação humana. Promove a integração da comunidade universitária, por meio do diálogo musical, com a sociedade em geral, além do desenvolvimento de estudos sobre canto e formação de coros específicos com ensaios regulares, bem como estimula a formação de plateia e a sensibilidade humana.

“Seculares, o mundo há mais de cem”

Dia: 20/05

Horário: 18h

A série documental Seculares, o mundo a mais de cem procura, por meio de depoimentos de pessoas próximas aos cem anos de idade, trazer um panorama vivo e atual da história não oficial do último século, subtraída da memória e do esquecimento presente na oralidade dessas pessoas. Além disso, objetiva trazer outras visões dos diversos acontecimentos e inovações tecnológicas ocorridos durante o último século – fatos históricos, políticos, assim como a própria história da vida de cada um. A ideia é formar um painel visual contemplativo e imaginativo desses últimos cem anos, a partir dessas memórias centenárias, trazendo contribuições significativas para o mundo contemporâneo.

Episódio 1

Dona Rosalina, Dona Nalvinha, Seu Martins Fernandez, Seu Ranulfo e Dona Ana Rezadeira falam das suas memórias da segunda guerra mundial, de Getúlio Vargas, das brincadeiras de criança e sobre suas memórias afetivas.

Episódio 2

Dona Ana Rosa, Dona Maria José, Seu Cândido, Dona Alda Mota falam sobre avião, onça cabloca, lobisomen, a ida do homem à lua e as limitações da velhice.

Episódio 3

Dona Antônia, Seu Apolônio, Dona Gildete, Seu Godô e Dona Rosa falam de garimpo, de Bom Jesus da Lapa, dos sonhos, da Segunda Guerra Mundial, da velhice e de Getúlio Vargas.

Criação e direção – Henrique Dantas; Roteiro – Henrique Dantas e Luciana Queiroz; Produção – Henrique Dantas, Marcello Gurgel e Nena Oliveira; Fotografia de Pedro Semanovisch; Som – Marcello Benedcits; Trilha sonora – Bira Marques.

 

Grupo de Dança Carmem de Cádiz

Dia: 21/05

Horário: 13h45

O Grupo de Dança da Professora Isa Oliveira, denominado Grupo de Dança Carmem de Cádiz, é formado por alunas de seus cursos de dança, dos diversos níveis de estudo. Isa Oliveira é coreógrafa, dançarina e professora de danças étnicas e transpessoal, trabalha buscando resgatar a autoestima e o empoderamento feminino por meio da dança cigana, unindo as questões históricas de cada povo por elas homenageado em seus bailes.

Isa Oliveira é formada pela Casa Z de Santa Catarina em Danças e Cultura Romá, certificada pelo Conselho Internacional de Dança (CID) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Coordenadora Cultural da Rede Brasileira dos Povos Ciganos (RBPC) – Seção Bahia, sendo reconhecida por seu trabalho pela valorização da etnia. Instagram: @isaoliveira3

 

RUART

Dia: 21/05

Horário: 16h

Grupo criado em 2009, constituído atualmente por Tonny, Valmir, Hiqui e Marcelo, tem o objetivo de trabalhar com a arte da dança, por meio de espetáculos que expressam o talento e o impacto do hip hop como dança popular reconhecida mundialmente.

Feira de livros

Dia: 21/05

Horário: 18h

Exposição e venda de obras científicas e literárias publicadas por diferentes editoras nacionais, internacionais e locais.

Associação de Capoeira Defesa e Ataque Nova Geração

Dia: 22/05

Horário: 13h45 

Fundada em 15 de outubro de 2000 e coordenada por Rubem Gilson Miranda da Paz, conhecido como Mestre Azulão, a associação desenvolve atividades de capoeira em diferentes espaços, com o objetivo de formação e de preservação da cultura da capoeira.

Coral Cantares

Dia: 22/05

Horário: 16h

O Coral Cantares UNEB está vinculado à Assessoria de Cultura e Arte (Ascult) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), completou 30 anos neste ano e encontra-se na sua terceira formação, regido atualmente pelo maestro David Tourinho. Composto de servidores, técnicos-administrativos, professores, estudantes e da comunidade local adjacente à universidade, possui mídias gravadas e tem experiência em todos os âmbitos de eventos, ressaltando sobretudo o espetáculo “Nordeste, Sim, Sinhô”, no evento internacional Brasil-Estados Unidos, realizado no Teatro Castro Alves. Participou de vários encontros fora do estado como o encontro de Aracaju (SE); João Pessoa (PB); Natal (RN), Maceió (AL) etc. O repertório vai desde o erudito à matriz africana; participou do I Festival de Corais do Servidor do Estado da Bahia e realizou com sucesso o III Encontro de Corais na UNEB – Encantares, com a participação de corais de várias partes do país.

Sambadeiras da UATI

Dia 23/05

Horário: 16h

As Sambadeiras da UATI é um coletivo de samba do Recôncavo, que destaca a preservação e valorização da cultura baiana, respeitando a individualidade de cada partícipe, com graça, gingado e samba no pé.

Projeto vinculado à Universidade da Terceira Idade (UATI) da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), coordenado pela Prof.ª Rita Lopes, com produção do Prof. Antônio Jorge Nascimento.

Deusa do Ébano Ilê Aiyê

Dia: 23/05

Horário: 18h

Dalila Oliveira, uma jovem de 21 anos, irradia a beleza e o vigor da juventude. Ostentando o título de Deusa do Ébano do bloco Ilê Aiyê, ela carrega consigo não apenas a beleza estética, mas também a riqueza cultural e a força de uma tradição que celebra a identidade afro-brasileira. Sua presença no Ilê Aiyê é um testemunho do poder e da graça, e sua influência estende-se além dos desfiles, inspirando jovens e fortalecendo a comunidade com seu exemplo de orgulho e pertencimento.

Exposições

Nas entranhas da terra

Christine Delory-Momberger

Fendas finas, nervuras esfoladas, sutis buracos no solo. Profundezas bocejando seus silêncios. Sob a terra, a abertura do mundo aflora.

Estrias venosas arranhando a areia submersa. Corpos vegetais imponderáveis. Eflorescência espumosa. Troncos seculares cortados, reunidos em um monte lunar. Um mundo pulsa.

Céus cintilantes. Auroras marinhas.

Figura pétrea gravada num muro citadino. Bloco de granito erguido na encosta.

Animais à espreita. Humanos vigilantes. Potência vibrátil dos corpos.

Tempo suspenso das origens, recolhimento profundo.

A terra exala seu som trêmulo. Alerta abafado.

Escavar as entranhas da terra, extrair do caos a força do viver.

Tornar-se um com os corpos. Poderes conectados dos seres vivos.

Trabalhar nossas interdependências e construir o mundo de amanhã.

Histórias de vida nas prisões: narrativas (auto)biográficas do Hospital de Custódia e Tratamento

De modo documental, Cláudia Vaz, Elizeu Clementino de Souza e Aristides Alves pretendem, por meio da fotobiografia, expressar imagens, percepções e sentidos dos internos, internas e trabalhadores do Hospital de Custódia e Tratamento (HCT) sobre o encarceramento, a aproximação com a arte e com as diferentes perspectivas de vida no hospital-prisão. O registro de memórias produz uma multiplicidade de interrogações, principalmente agora que antecede o fechamento do Hospital de Custódia e Tratamento, iniciativa em curso no Brasil, com base na Resolução nº 487/23 do Conselho Nacional de Justiça (BRASIL, 2023) que tem promovido constantes debates e mobilizando a opinião pública quanto à política antimanicomial do judiciário, o papel da rede de atenção à saúde mental e à alta dos pacientes judiciários. As imagens provocam inquietações, sentimentos contraditórios e se desdobram de modo heurístico nos fragmentos de histórias de vida e memórias.

Mosaico de memórias

Construção de repositório de imagens das diferentes edições dos CIPAs, com o objetivo de revisitar, por meio de imagens e vídeos, histórias, memórias e trajetórias do congresso.

  • Mariana Martins de Meireles (UFRB)
  • Inês Ferreira de Sousa Bragança (Unicamp)